Sistema internacional e integración de América del Sur
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Resumen
El objetivo del presente artículo es reflexionar e interpretar la integración regional de América del Sur en el marco de un sistema internacional jerárquico, expansivo y en permanente transformación desde su origen, en el siglo xv. Pese a esas características estructurales, es evidente que algunas unidades nacionales tienen la posibilidad de contestar el orden jerárquico y moverse. Dicho movimiento depende de una cantidad de variables, como las condiciones materiales y simbólicas, endógenas y exógenas, además de la continuada decisión política de las coaliciones de poder nacionales para adoptar estrategias de catch-up. Tanto el desarrollo de las fuerzas productivas, hacia dentro, cuanto la mayor autonomía, hacia fuera, pueden ser impulsados por la integración regional. Esa puede convertirse, simultáneamente, en energía potencializadora de los dos esfuerzos, de desarrollo y autonomía. Sin embargo, los éxitos o retrocesos del proceso de integración regional dependerán de la existencia de un país con condiciones de sostener política y económicamente el empuje. Además de las capacidades materiales y simbólicas necesarias, sería fundamental una voluntad estratégica expresada en políticas claras del líder, perdurables en el tiempo, que sostengan la deconstrucción de las asimetrías y obtengan el respaldo de los demás países.
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